Muitos são os que pensam ser suficiente praticar determinado desporto, ou exercitar-se com alguma regularidade, para alcançar o corpo que deseja, (quer seja por opção meramente “estética”, quer por motivos de saúde).
Antes de mais, são indiscutíveis os benefícios de qualquer prática desportiva. E, se já está mentalizado disso, ótimo.

Agora, a verdadeira “prova de resistência” é manter o ritmo.
Muitas pessoas desistem, porque os resultados não são tão imediatos como desejado, porque não estavam preparados para tamanha disciplina, ou ainda, porque não tinham noção que os primeiros tempos são realmente muito difíceis no que diz respeito a dores musculares.
Seja como for, prepare-se e mantenha-se firme. O que hoje são dores, “amanhã” vão tornar-se em mudanças visíveis. Sublinhamos o facto do nosso “amanhã” estar entre aspas. Cada pessoa tem um metabolismo diferente e, também por isso, é natural que as manifestações corporais (ou, se preferir, as provas físicas que ajudam a motivar a prática de exercício) não surgem com a mesma rapidez para todos.

Segredo revelado

Puxando o título que dá mote a este artigo, e na continuação do que lhe fomos escrevendo, o melhor complemento para o seu treino é fazer uma boa alimentação.
Não se deixe enganar! O que realmente ajuda aos resultados dos treinos, é manter uma alimentação saudável.
E, agora, se acha que lhe vamos falar em dietas loucas ou saladas, desengane-se.
Quando se fala em alimentação saudável, é muito frequente associar-se as (tão) faladas saladas. E, de facto, mal não fazem.
Contudo, o ideal é conseguir manter um equilíbrio entre hidratos e proteínas.

Hidratos e proteínas — nós descomplicamos

Aproveitamos, desde já, para desmistificar a ideia de que os hidratos são maus para uma dieta ou alimentação saudável. Muito pelo contrário, os hidratos de carbono são imprescindíveis para o bom funcionamento do organismo. São fonte de energia e podem ser encontrados sob três principais tipos:

  1. o açúcar simples (adicionado a alimentos como: chocolates, bolachas, cereais de pequeno-almoço);
  2. o amido (presente em alimentos de origem vegetal, que promovem uma libertação lenta de energia ao longo do dia, como: o pão, arroz, batata e massa);
  3. a fibra (que encontramos em legumes com casca, nas leguminosas, no pão, na fruta e nas massas integrais).

Posto isto, é natural que o desejável é optar por alimentos com maior conteúdo de fibra e amido e reduzir nos alimentos a ingerir sob a forma de açúcar.
Evite ingerir, ainda, os hidratos de carbono simples como, por exemplo, bolos e refrigerantes. Isto porque, este grupo de hidratos de carbono, fornecem ao organismo “calorias vazias”, uma vez que apresentam falta de vitaminas, minerais e fibras.

Contrariamente, os hidratos que deve ingerir maioritariamente, são os hidratos de carbono complexos. Isto porque, o nosso organismo absorve-os e digere-os lentamente, provocando a sensação de saciedade.
Neste grupo de hidratos de carbono complexos encontram-se as batatas, as leguminosas secas (como, por exemplo, o feijão, grão, lentilhas), o arroz, os cereais e a massa.
Como os hidratos são fonte de energia, deve sempre começar o dia com eles.
Opte por um pequeno-almoço rico em hidratos de carbono complexos, até porque quando acordamos, temos  mais necessidades energéticas, devido ao jejum noturno.

Nota: Como à noite, existe menos dispêndio de energia, se ingerir hidratos de carbono em exagero, serão convertidos em gordura.

O que comer antes e pós treino?
Há pessoas que treinam para conseguir perda de gordura, outras para ganho de massa muscular e há, ainda, quem o faça somente para manter o bem-estar físico e mental.
É essencial ter uma alimentação adaptada aos seus objetivos.
Assim sendo, estas dicas não devem substituir uma consulta com o nutricionista.
Ainda assim, esperamos poder ajudar.
Siga para o artigo que preparamos para si, aqui: “O que comer antes e pós treino?